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Rei Azevinho - Criança da Promessa |
A simbologia Natalina provém quase totalmente do paganismo.
Teve sua origem em um Festival chamado Yule que é comemorado até hoje no Solstício de Inverno por praticantes de várias vertentes do Paganismo, entre elas a Bruxaria.
Teve sua origem em um Festival chamado Yule que é comemorado até hoje no Solstício de Inverno por praticantes de várias vertentes do Paganismo, entre elas a Bruxaria.
O Solstício de Inverno acontece todos os anos entre 20 e 23 de Dezembro no hemisfério norte e entre 20 e 23 de Junho aqui.
O mito dessa Celebração nos diz que na noite mais longa do ano, o velho Rei do Azevinho morre, dando lugar ao Jovem Rei do Carvalho, o Deus Sol que renasce como a Criança da Promessa, juntamente com o dia, trazendo a renovação da Natureza e as esperanças de abundância na próxima colheita.
O mito dessa Celebração nos diz que na noite mais longa do ano, o velho Rei do Azevinho morre, dando lugar ao Jovem Rei do Carvalho, o Deus Sol que renasce como a Criança da Promessa, juntamente com o dia, trazendo a renovação da Natureza e as esperanças de abundância na próxima colheita.
Velho Rei Azevinho x Jovem Rei Carvalho |
O dicionário latino Saraiva registra o emprego da palavra pelo poeta Ovídio (43 a.C. – 17 ou 18 d.C.) com o sentido de aniversário e pelo naturalista Plínio, o Velho (23-79 d.C.), significando o ano da fundação de Roma e até, figuradamente, semente de árvore.
O Português contemporâneo conserva o adjetivo natal com sentido laico (na maior parte das vezes associado ao substantivo terra), mas o substantivo vai caindo em desuso como sinônimo de aniversário genérico para se especializar, com inicial maiúscula, na acepção de aniversário de Jesus Cristo.
A tradicional festa do Natal contém em si uma simbologia toda alheia ao dogma cristão moderno. Inicia-se pela data: Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Igreja Católica, após o nascimento e morte de Jesus, resolveu convencionar o nascimento dele nesta data, que foi oficializada em 354 d.C. pelo Papa Libério no Concílio de Niceia.
A data já estava sendo comemorada por cristãos das Igrejas Católica, Anglicana e Protestante desde 330 d.C. (Não que Anglicanos e Protestantes ligassem para a oficialização do Papa, somente como informação de que eles começaram a celebrar na mesma época). A Igreja Ortodoxa comemora a data em 7 de Janeiro, data considerada o batismo de Jesus.
A tradicional festa do Natal contém em si uma simbologia toda alheia ao dogma cristão moderno. Inicia-se pela data: Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Igreja Católica, após o nascimento e morte de Jesus, resolveu convencionar o nascimento dele nesta data, que foi oficializada em 354 d.C. pelo Papa Libério no Concílio de Niceia.
A data já estava sendo comemorada por cristãos das Igrejas Católica, Anglicana e Protestante desde 330 d.C. (Não que Anglicanos e Protestantes ligassem para a oficialização do Papa, somente como informação de que eles começaram a celebrar na mesma época). A Igreja Ortodoxa comemora a data em 7 de Janeiro, data considerada o batismo de Jesus.
A Estrela de Belém:
A Árvore de Natal é geralmente encimada por uma estrela de cinco pontas. Trata-se do pentagrama, a representação do homem cósmico, o adan-cadmon.
A árvore de Natal:
Natal Decoração atual |
As luzes representam o retorno do Sol, os enfeites pendurados na árvore são símbolos da esperança da fertilidade da terra e da boa colheita vindoura.
O pinheiro é uma árvore perene que simboliza o eterno vigor da natureza.
O azevinho era mantido dentro de algumas casas para oferecer um lugar seguro e protegido aos elementais da natureza que nele vivam, do rigoroso inverno.
As bolinhas coloridas representam as frutas do azevinho.
As bolinhas coloridas representam as frutas do azevinho.
O azevinho permanece verde, com frutas vermelhas durante o inverno, enquanto todas as outras plantas estão sem frutos.
no século XVI os cristãos adotaram o costume de enfeitar um pinheiro na época do Natal. Começou na Alemanha e se espalhou por todo o mundo. Portanto, a árvore de natal, um dos principais símbolos natalinos, é mais antiga que o próprio sentido do Natal, Jesus Cristo.
são símbolos femininos de fertilidade e anunciam espíritos que possam estar presentes.
A guirlanda:
o costume de pendurar nas portas, janelas, paredes e lareiras enfeites feitos de galhos de pinheiro ou hera tem a ver com a tradição celta de pendurar visgo acima da porta, ou no centro do salão da vigília, essa planta era considerada sagrada e conferia proteção a quem a usasse na data do solstício.
Os enfeites em forma de círculo pendurados na porta de entrada davam boas vindas ao Deus Sol renascido, os frutos e folhas verdes usados para confeccioná-los eram um lembrete que as sementes germinariam após o inverno e seu formato circular era uma alusão ao eterno ciclo de nascimento, morte e renascimento do Deus e da natureza. Também eram usadas nas cabeças das pessoas.
As velas:
são a simplificação das antigas fogueiras e representam também os troncos de yule quando são enfeitadas com folhas, fitas e untadas com essência.
Nessa época em especial representavam a volta da luz solar após o inverno.
Nessa época em especial representavam a volta da luz solar após o inverno.
Rei Azevinho |
Papai Noel Antigo |
resultado: o papai noel, que ainda não tinha esse nome (aliás ainda não tinha sido inventado), usava verde, vermelho e marrom, algumas vezes retratado com chifres e outras retratado com uma guirlanda de azevinho na cabeça.
Antes de prevalecer a imagem atual do Papai Noel, um fator de unificação entre o personagem e o Deus era a referência mais ou menos direta, quase sempre distorcida por crenças locais, a São Nicolau, personagem historicamente nebuloso que viveu entre os séculos 3 e 4 da era cristã e que gozou da fama de ser, além de milagreiro, especialmente generoso com os pobres e as crianças. É impreciso o momento em que o costume de presentear as crianças no dia de São Nicolau, 6 de dezembro, foi transferido para o Natal na maior parte dos países europeus, embora a data primitiva ainda seja observada na Holanda e na Bélgica. Nascia assim o personagem do Père Noël (como é chamado na França) ou Pai Natal (em Portugal) – ou Papai Noel no Brasil para citar alguns nomes apenas.
Então, o Papai Noel que conhecemos hoje, gordo, barba branca, vestes vermelhas, é produto de um imemorial sincretismo de lendas pagãs e cristãs, a tal ponto que é impossível identificar uma fonte única para o mito.
Rena artesanal |
A ceia natalina:
Os antigos faziam um banquete composto de alimentos quentes e calóricos, bebiam vinhos temperados com especiarias, afinal, era a noite mais longa do ano e muitas vezes a mais fria também. As nozes, avelãs estavam sempre presentes por serem fáceis de estocar por longo período, o inverno era época de falta de alimentos frescos, fazendo-se necessário ter alimentos desse tipo em casa. Era feita uma vigília durante essa noite esperando para celebrar o nascimento do Deus. Quando amanhecia, O Sol era saudado com um ritual, havia troca de presentes, canções, e o banquete continuava.
Fontes: Brasil Escola, Revista Veja, www.mitoemagia.hpg.com.br
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